A Fórmula 1 surgiu oficialmente em 1950, quando a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) criou o Campeonato Mundial de Pilotos, reunindo as corridas mais prestigiadas da Europa. A primeira corrida da história do campeonato foi o GP da Grã-Bretanha, realizado em Silverstone.
Nos primeiros anos os carros eram simples com tecnologia limitada e a segurança era praticamente inexistente, capacetes básicos, pistas sem proteção e carros frágeis.
Com o passar das décadas, a F1 evoluiu para se tornar o ápice do automobilismo mundial, reunindo as maiores montadoras, engenheiros de elite e tecnologias que frequentemente chegaram ao mercado automotivo anos depois.

A Fórmula 1 moderna é uma das indústrias mais tecnológicas do planeta. Cada equipe funciona como uma empresa de alta performance, composta por:
Chefe de equipe, Engenheiros, Diretor-técnico, Mecânico chefe, Mecânicos, Cientista de dados, entre outros. Todos trabalhando com foco absoluto em otimização de processos, velocidade, segurança e eficiência energética.
Desde 2014, a F1 utiliza motores híbridos extremamente eficientes, combinando motor a combustão e sistemas elétricos (ERS). Esses sistemas regeneram energia durante frenagens e acelerações, maximizando desempenho e reduzindo consumo.
Cada ano possui cerca de 20 a 24 corridas ao redor do mundo. Os carros são reconstruídos e ajustados a cada corrida, e o desenvolvimento ocorre toda semana, com novas peças chegando continuamente. A performance é acompanhada através de telemetria em tempo real, que envia milhares de dados por segundo para engenheiros tanto na pista quanto na fábrica.
Lean Manufacturing Pit Stop – SMED (Single Minute Exchange of Die) Padronização: Cada mecânico tem uma função única e repetitiva. Sincronia: O erro de um membro compromete todo o sistema (Gargalo). Melhoria Contínua (Kaizen): Nos anos 50, trocas levavam 1 minuto. Hoje, a McLaren detém o recorde de 1.80 segundos. Isso é pura eliminação de desperdícios.
Logística e Tomada de Decisão Supply Chain Global: A F1 viaja por 5 continentes. Montar e desmontar os boxes em dias diferentes exige uma logística Just in-Time impecável. Big Data e Estratégia: As equipes analisam terabytes de dados em tempo real (telemetria) para decidir a estratégia de pneus e combustível. É a Pesquisa Operacional aplicada sob pressão extrema.
Porque assistir?
Nos bastidores longe das câmeras, equipes trabalham como verdadeiras organizações de elite. Cada pit stop de 2 segundos é resultado de ensaios, padronização, ergonomia e melhoria contínua. Cada peça do carro é fruto de projetos que se renovam semana após semana em ciclos curtos e iterativos.
A cada volta completada milhares de dados são enviados para engenheiros, que em tempo real traduzem números em decisões. A Fórmula 1 entende que performance não nasce da velocidade, nasce do processo. E é aí que a Engenharia de Produção se encontra com o esporte:
Na busca por eficiência, na gestão de equipes, na análise de dados e na capacidade de adaptar, melhorar e inovar. No fim, a F1 não é apenas sobre quem chega primeiro. É sobre quem planeja melhor, aprende mais rápido e executa com excelência. Além disso, temos o Brasileiro “Gabriel Bortoletto” para prestigiar. Desde Felipe Massa em 2017 que fez sua última corrida pela Escuderia Willians, que não tinhamos um brasileiro competindo. Gabriel é da equipe Kick Sauber.]
Onde assistir?
Este ano a TV Band possui os direitos televisivos da Fórmula 1. Transmissão em 2025:

A TV Globo reservou os direitos televisivos para o ano que vem da F1. Transmissão em 2026:

Gabriel Drumond – Diretor Sudeste e Gestão de Pessoas – Gestão ABEPRO Jovem 2025




