ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção | MEC altera data de retorno das aulas presenciais nas universidades para 1º de março de 2021.

MEC altera data de retorno das aulas presenciais nas universidades para 1º de março de 2021.

Foi publicada nesta segunda-feira (7), em edição extra do Diário Oficial da União, uma portaria que altera o retorno das aulas presenciais das universidades públicas e privadas de todo país no dia 1º de março de 2021.

A portaria, que já havia sido publicada anteriormente no Diário Oficial no dia 2 de dezembro, previa retorno em janeiro. Em entrevista ao portal CNN, o ministro da educação Milton Ribeiro confirmou o “pequeno ajuste”.

“Não há mais condição de prorrogar indefinidamente o retorno presencial das aulas”, afirmou o ministro.

A reportagem, publicada ainda no dia 7, informou que as universidades poderão adiar a retomada em alguns cenários: caso haja determinação de “lockdown” por autoridades locais ou se os reitores avaliarem que há avanço no número de casos a ponto de colocar em risco a segurança de estudantes e professores, como antecipou a coluna.

O ministro explicou que os reitores poderão adiar a retomada do ensino presencial se houver um motivo “pedagógico” ou caso necessitem de mais semanas para terminar o atual semestre letivo, o calendário de retomada também poderá ser alongado.

As informações dizem que caberá aos reitores, portanto, definir o plano de retomada. Eles irão apontar quais cursos reiniciarão aulas presenciais primeiro e em quais campi haverá aulas. Também irão planejar como será feito o rodízio de salas e a escala de professores.

De acordo com Milton Ribeiro, a ideia do MEC não é forçar a retomada “a qualquer custo” ou “ferir a autonomia universitária”, mas é necessário que haja uma orientação para o retorno das aulas presenciais, já que o Brasil está ficando para trás.

Segundo ele, em todo o mundo, há debate sobre um cronograma de volta às aulas. Além disso, o governo estabeleceu um protocolo de segurança com medidas para a retomada.

No entendimento do MEC, as universidades terão tempo suficiente para fazer as adaptações necessárias e se preparar.

 

Resolução do CNE

 O MEC decidiu, então, que irá homologar a resolução do Conselho Nacional de Educação sobre o ano letivo de 2021, mas pedirá reavaliação justamente do artigo que fixa a data limite para o uso do ensino remoto. Esse trecho, portanto, não valerá ainda.

A ideia do MEC é “harmonizar” a orientação do CNE com a portaria do governo.

Pela resolução aprovada pelo CNE, por causa da pandemia do novo coronavírus, o ensino remoto poderia substituir o presencial até 31 de dezembro de 2021.

A homologação da resolução, com exceção do artigo que versa sobre a data de retomada, deve ser feita nos próximos dias.

Clique aqui para ler a reportagem na CNN.

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