XXIX Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção

Livro

RELATOS DE EXPERIÊNCIA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2024

 

Nesta sexta edição do relato de experiência a Comissão Avaliadora foi a responsável por avaliar, organizar e operacionalizar a confecção deste com o apoio da Diretoria da ABEPRO.
Os objetivos são:

  • promover e incentivar experiências inovadoras na área de Educação em Engenharia de Produção no Brasil;
  • proporcionar um espaço para compartilhar experiências e construir conhecimentos que contribuam para a divulgação, replicação e desenvolvimento destas práticas.

Após a Curricularização da Extensão e chegando ao momento da implementação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais, torna-se essencial o compartilhamento de experiências e soluções na Educação em Engenharia de Produção, no âmbito da graduação e da pós-graduação. Foram apresentados vinte e um relatos de experiência, compreendendo as temáticas:

  • Aplicação de metodologias ativas e práticas inovadoras;
  • Implementação e avaliação de práticas de curricularização da extensão;
  • Formação continuada e acompanhamento dos egressos;
  • Implementação das Novas Diretrizes Curriculares;
  • Avaliação na formação por competências;
  • Integração graduação e pós-graduação.

A Comissão Avaliadora primeiramente agradece todo apoio da Diretoria da ABEPRO e consideramos que os Relatos de Experiência se consolidaram como uma excelente prática do ENCEP. Agradecemos a todos os autores que dedicaram parte de seu tempo para descrever e compartilhar suas experiências e aos avaliadores que propiciaram melhorias aos relatos.

Maico Roris Severino
Coordenadora da Comissão Local Organizadora e Científica da UFG

Andrei Bonamigo, Universidade Federal Fluminense – UFF – andreibonamigo@gmail.com

Lorena Brito Pereira das Neves, Universidade Federal Fluminense – UFF. – lorenabritoneves@gmail.com

Estêvão Motta Sampaio, Universidade Federal Fluminense – UFF – estevaomotta@id.uff.br

Silvânia Alves de Carvalho, Universidade Federal Fluminense – UFF – silvaniaalves@id.uff.br

Letícia Vitorazi, Universidade Federal Fluminense – UFF – leticiavitorazi@id.uff.br

Henrique Martins Rocha, Universidade Federal Fluminense – UFF – henriquer@id.uff.br

Julio Vieira Neto, Universidade Federal Fluminense – UFF – julion@id.uff.br

Resumo

O presente relato descreve o projeto de ensino intitulado: “UFF: Let ‘s Talk in English?” o qual vem sendo realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2023/1 até o presente momento da elaboração deste relato. O objetivo do projeto compreende promover a prática da conversação na língua inglesa na comunidade universitária, congregando alunos de graduação, pós-graduação, docentes e técnicos administrativos, por meio de encontros periódicos semanais, que ocorrem exclusivamente na língua inglesa. O projeto surgiu da necessidade de preparar os estudantes e a comunidade acadêmica para um futuro processo de internacionalização e atender à crescente demanda por proficiência em inglês no mercado de trabalho e no contexto da Escola de Engenharia da UFF, Volta Redonda-RJ. Para a realização deste projeto, cinco etapas foram conduzidas, desde a concepção e execução do projeto, até a avaliação dos resultados e lições aprendidas com o projeto. A partir dos resultados, pode-se evidenciar que o projeto permitiu acesso aos participantes para praticar inglês de forma gratuita, promoção da cultura de conversação na língua inglesa por meio de rodas de conversas, motivação dos participantes para o aprendizado na língua inglesa. Ademais evidenciou-se uma avaliação positiva pelos participantes acerca do projeto e forma de motivação para o aprendizado da língua inglesa de forma colaborativa pelos participantes.

Palavras chave: Globalização, Língua inglesa, Rodas de conversa, Internacionalização, Proficiência em inglês, Desenvolvimento profissional.

José Donizetti de Lima, UTFPR/PPGEPS, donizetti@utfpr.edu.br

Géremi Gilson Dranka, UTFPR/PPGEPS, geremidranka@utfpr.edu.br

Janecler Aparecida Amorin Colombo, UTFPR/PROFMAT – janecler@utfpr.edu.br

Matheus Henrique Dal Molin Ribeiro, UTFPR/PPGEPS – mribeiro@utfpr.edu.br

Sandro Cesar Bortoluzzi, UTFPR/PPGEPS – sandro@utfpr.edu.br

Resumo

A Engenharia Econômica (EE) utiliza diversas metodologias determinísticas e estocásticas para a análise de viabilidade econômica de projetos de investimento em ativos reais. Este capítulo apresenta uma abordagem pedagógica inovadora adotada para o ensino da disciplina de EE em cursos de graduação. A metodologia destaca-se pelo uso de situações-problema (SP), buscando não apenas transmitir conhecimento teórico, mas também promover uma compreensão prática e aplicada dos conceitos. As SPs são empregadas como cenários para explorar diversas metodologias de análise de investimentos, incluindo tanto abordagens determinísticas quanto estocásticas. Neste contexto, uma SP específica, aplicada com sucesso em um curso de graduação na UTFPR, com o suporte da plataforma digital $AVEPI®, é descrita em detalhes. Esta abordagem não apenas proporcionou aos alunos uma experiência prática e aplicada, mas também facilitou a integração de várias metodologias em um contexto unificado, levando a uma redução significativa no tempo de aprendizado e a um maior engajamento dos alunos. Além disso, capacitou os acadêmicos com habilidades críticas e analíticas essenciais para o campo da EE, abrangendo análise de cenários reais, interpretação de dados, tomada de decisões e aplicação de ferramentas computacionais, perfazendo uma taxa de aprovação na disciplina superior a 75%. Assim, esta estratégia de ensino não apenas pode aprimorar a compreensão dos conceitos teóricos, mas também preparar os alunos de maneira mais eficaz para os desafios práticos que encontrarão em suas carreiras profissionais.

Palavras-chave: Situação-problema, Engenharia Econômica, Metodologia multi-índice ampliada, Simulação de Monte Carlo, Ferramenta Computacional $AVEPI.

David Garcia Penof, IMT – dapenof@maua.br

Nelson Wilson Paschoalinoto, IMT – nelson.paschoalinoto@maua.br

Resumo

O sistema Toyota de Produção é muito utilizado nas indústrias visando minimização de desperdícios e perdas. Nesse contexto, o kanban surge como ferramenta de gerenciamento de estoques para apoiar o sistema Just in time buscando uma maior eficiência dos processos produtivos. No curso de Engenharia de Produção é de fundamental importância o entendimento e aplicação desses conceitos. Esta proposta de trabalho permeia o aprendizado dos alunos utilizando metodologias ativas em que o lúdico possui um caráter desafiador. Os alunos são instigados a criar sua própria fábrica, (contextualizada em uma linha de produção), criar os postos de trabalho, dimensionar os estoques por meio de cartões kanban e, colocar a linha de produção para funcionar. Como as linhas de produção criadas pelos alunos são diferenciadas, os dimensionamentos dos cartões kanban propõe questionamentos sobre tempo de espera, quantidade de peças nos contentores, movimentações de cartões pelos operadores e abastecedores, além dos tempos de produção. Questionamentos são realizados e adequações aos processos produtivos são implementados. Neste aspecto os alunos vivenciam situações reais de produção e movimentações de estoques buscando uma produtividade maior e adequada para os processos produtivos idealizados por eles. A comparação com linhas de produção reais é realizada. Percebe-se um envolvimento maior dos estudantes para com o tema, um aprendizado dos conceitos facilitado por esta abordagem, além de uma maior troca de experiências entre professor e aluno.

Palavras-chave: kanban, Sistema Toyota de Produção, Estoque.

Elisa Cristina Gonçalves Tavares, UNIFASAR – elisa.tavares@fasar.com.br

José Carlos da Silva Júnior, UNIFASAR – jose.carlos@fasar.com.br

Ronan Loschi Rodrigues Ferreira, UNIFASAR – ronan.loschi@fasar.com.br

Luiz Otávio Veloso, UNIFASAR – luiz.otavio@fasar.com.br

Resumo

A curricularização da extensão nas Instituições de Ensino Superior no Brasil é regulamentada pela Resolução do MEC nº 07/2018. O presente fragmento é um relato de experiência sobre a implementação dessa prática no curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Santa Rita – UNIFASAR, localizado na cidade de Conselheiro Lafaiete em Minas Gerais, que envolveu empreendedorismo social, inovação e tecnologia para atender às demandas da comunidade. A obrigatoriedade de reservar 10% da carga horária total dos cursos para atividades de extensão impactou os Projetos Pedagógicos dos Cursos e o Plano de Desenvolvimento Institucional, levando à revisão de componentes curriculares e sensibilização da comunidade acadêmica. Desta forma, a realização da TECH FIN – Feira de Tecnologia e Inovação do UNIFASAR representa o resultado dos esforços da comunidade acadêmica em prol da consolidação da extensão, reunindo aprendizados significativos no âmbito da comunidade e disseminando a cultura da inovação.

Palavras-chave: curricularização da extensão, engenharia de produção, empreendedorismo social, inovação, tecnologia.

Anderson Hoose, Universidade de Passo Fundo – andersonhoose@upf.br

Juliana Kurek, Universidade de Passo Fundo – jkurek@upf.br

Resumo

O curso de Engenharia de Produção da UPF está inserido em uma região com forte vocação na área do agronegócio, com várias indústrias do ramo metalmecânico e empresas na área de logística e prestação de serviços. Várias são as atividades desenvolvidas pelos acadêmicos do curso, relacionadas ao trabalho de conclusão e de estágio. Nesse contexto, este relato de experiência tem como objetivo apresentar os resultados e ganhos obtidos na região de atuação da UPF, por meio do curso de Engenharia de Produção, decorrentes da realização dos trabalhos de conclusão de curso e do estágio profissional. A solução desenvolvida para atender ao objetivo consiste em ações que foram implementadas ao longo do curso, sendo a mais recente a tabulação dos resultados e ganhos financeiros obtidos junto às empresas e instituições nas quais os trabalhos de conclusão e de estágio são realizados. Como principal resultado obtido, está o ganho financeiro de R$ 21.395.984,98 ao longo dos últimos cinco anos.

Palavras-chave: Engenharia de Produção; Extensão; Trabalhos de Conclusão; Estágio.

Alana Lopes Junho, UNIFEI – alana.junho@outlook.com

Leonardo Lourenço de Souza, UNIFEI – leo.lourenco93@gmail.com

Juliana Helena Daroz Gaudêncio, UNIFEI – juliana.gaudencio@unifei.edu.br

Resumo

A necessidade de estimular uma educação que aproxime os discentes do ambiente profissional e lhes proporcione uma aplicação dos conceitos teóricos na prática é um desafio a ser enfrentado nos cursos de engenharia. Baseado neste contexto, o objetivo deste relato de experiência é mostrar o uso da aprendizagem ativa no ensino da Engenharia de Produção, especificamente, na disciplina de Confiabilidade oferecida na Unifei. Para isso, foi proposto um estudo de caso baseado no acompanhamento de um ensaio de motobombas hidráulicas em um laboratório acreditado, no qual os alunos aplicaram a ferramenta FMEA. A partir da avaliação realizada, foi possível concluir que, de forma geral, tal experiência proporcionou aos alunos a oportunidade de vivenciar um caso real, trabalhar em equipe, e propor melhorias e soluções para a situação abordada, aplicando os conceitos de confiabilidade e da técnica FMEA.

Palavras-chave: Aprendizagem ativa, Estudo de Caso, Confiabilidade, FMEA.

Camila Kolling, Faculdade CESURG Marau – camilakolling@cesurg.com

Rose Grochot Gayeski, Faculdade CESURG Marau – rosegayeski@cesurg.com

Resumo

Como forma de atender às resoluções do Ministério da Educação e às novas diretrizes curriculares nacionais, este relato visa demonstrar como o curso de Bacharelado em Engenharia de Produção da Faculdade CESURG Marau implementou atividades extensionistas, exemplificadas por uma parceria com um hospital da cidade. Os projetos foram desenvolvidos por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos. Constata-se que o curso desenvolveu atividades extensionistas interessantes, envolvendo todos os alunos e impactando positivamente a comunidade. Os projetos junto ao hospital proporcionaram aos estudantes a aplicação prática de ferramentas e conceitos da área, enriquecendo sua formação profissional. Adicionalmente, essas atividades resultaram em melhorias nos processos do hospital, beneficiando tanto a instituição quanto os pacientes e a comunidade em geral. A exemplo do caso apresentado, podem-se buscar parcerias com outras instituições para desenvolver projetos e atividades da curricularização da extensão que englobem outras áreas do curso.

Palavras-chave: Curricularização da Extensão; Projetos; Engenharia de Produção; Parcerias institucionais.

Andrei Bonamigo, Universidade Federal Fluminense – UFF – andreibonamigo@gmail.com

Sebastião Igreja da Silva Junior, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ – sigreja@live.com

Steffan Macali Werner, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – steffan_m_w@yahoo.com.br

Resumo

A gestão do processo para a orientação de alunos na Iniciação Científica, é bem estabelecida no contexto universitário. No entanto, a busca por eficiência, requer novas técnicas de aprendizado e gestão do processo de orientação dos estudantes. Em diversas situações o conhecimento e aprendizado gerado no processo de orientação fica limitado ao orientador e ao aluno. Baseado ao exposto, este relato objetiva apresentar a aplicação da abordagem Toyota Kata como um método eficiente, para guiar a orientação de pesquisas científicas no Grupo de Estudos e Pesquisas em Engenharia de Serviços (GEPES/UFF). A partir do método proposto é possível prover a gestão do conhecimento gerado no processo de orientação. O processo de implementação dessa abordagem foi baseado em duas macros etapas e está em funcionamento desde o primeiro semestre de 2020 no grupo GEPES/UFF. A partir dos resultados de 938 de ciclos de aplicação, pôde-se observar que o conhecimento gerado no processo de orientação pôde ser armazenado e acessível a todos os membros do Grupo, dessa forma, proporcionou uma maior transparência, orientação estruturada e padronizada, bem como uma avaliação de resultados positivos, permitir acesso ao conhecimento gerado a todos os membros do Grupo de Pesquisa, além de promover a autoavaliação dos envolvidos.

Palavras-chave: Toyota Kata; Método Ativo; Grupo de Pesquisa; Método de orientação; Lean Thinking.

Natália Veloso Caldas de Vasconcelos, Universidade Federal Rural do Semi-Árido – natalia.vasconcelos@ufersa.edu.br

Marianna Cruz Campos Pontarolo, Universidade Federal Rural do Semi-Árido – marianna.campos@ufersa.edu.br

Ilany Micaely Santos da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido – ilany.silva@alunos.ufersa.edu.br

Ana Clara Camara Gomes de Sousa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido – ana.sousa54329@alunos.ufersa.edu.br

Rafael de Azevedo Palhares, Universidade Federal de São Carlos – rafaelpalhareseng@hotmail.com

Resumo

O objetivo deste relato é compartilhar a experiência sobre a inserção de conceitos da Educação Positiva (EP) no ensino da disciplina Gestão de Projetos de um curso de Engenharia de Produção. Durante a disciplina foi realizado um programa estruturado em três projetos com foco na sensibilização e conscientização sobre o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O relato tem caráter descritivo ao expor detalhes do planejamento e da execução de cada projeto. Após a sua realização, cerca de 30 alunos participaram de uma roda de conversa para compartilhar suas percepções sobre a experiência. Como principais resultados, evidencia-se a consolidação dos conceitos teóricos, enquanto promoveu emoções positivas como gratidão, empatia, solidariedade e bem estar-social, tais resultados foram comprovados através da atividade de lições aprendidas realizadas ao final do programa. Este relato contribui com o avanço da educação positiva no cenário de ensino superior, mais especificamente em uma turma de engenharia, considerando que o tema é pouco abordado no contexto da educação superior no Brasil. Esta oportunidade também expande os horizontes da prática da curricularização da extensão em

cursos de graduação, visto que um dos projetos envolveu a comunidade externa levando conhecimento a sociedade no contexto da inclusão.

Palavras-chave: Gestão de Projetos, Educação Positiva, Ensino, Engenharia.

Lizandra Garcia Lupi Vergara, Profª Drª PPGEP/UFSC – vergara@ufsc.br

Amanda Santos Lima, Eng. de Produção (UFSC) – amandasantoslima99@gmail.com

Fernanda Albertina Garcia, Profª MSc CA/UFSC – garciaafernanda@gmail.com

Ágata Fernanda Sunega, Graduanda Eng. Produção (UFSC) – asunega@gmail.com

Resumo

Uma forma de aprimorar a inclusão escolar é através de recursos como o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) e Ergonomia, cuja integração pode promover a inclusão e acessibilidade na educação. O uso de Metodologias Ativas, por outro lado, é considerado como prática pedagógica que busca incentivar os alunos a aprenderem de maneira mais participativa. Este relato tem como objetivo demonstrar o resultado de uma atividade pedagógica, fruto de um trabalho de conclusão do curso da Engenharia de Produção, de aplicação de um jogo educativo inclusivo, confeccionado sob os preceitos da ergonomia, que utiliza metodologias ativas como meio de reduzir as barreiras na forma de ensinar e promover maior interesse no processo de ensino-aprendizagem, envolvendo alunos com deficiência, altas habilidades e autismo. A metodologia proposta inclui: (i) concepção do jogo de tabuleiro e das peças em 3D; (ii) aplicação do jogo em sala de aula, em 3 turmas de 8º ano com 25 alunos/cada; (iii) avaliação das metodologias ativas, através de questionários para professores e alunos. Como resultado, os professores aprovaram a experiência, destacando o fato de os alunos dialogarem, acolhendo ou não as ideias dos colegas, o que demonstra trabalho em equipe e maior interação. Relataram ainda que pretendem continuar incorporando os princípios do DUA nas práticas

pedagógicas de sala de aula. Os alunos, de maneira geral, gostaram de aprender através de jogo e apreciariam ter mais experiências semelhantes. Pode-se constatar, portanto, que a experiência do jogo educativo foi positiva, e que metodologias ativas podem contribuir com o ensino- aprendizagem, favorecendo à inclusão escolar.

Palavras-chave: Metodologias Ativas, Ergonomia; Desenho Universal para Aprendizagem, Inclusão Escolar.

Nathália Gonzaga Grilo Siqueira, Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI – d2023101026@unifei.edu.br

Carlos Eduardo Sanches da Silva, Universidade Federal de Itajubá  – UNIFEI, sanches@unifei.edu.br

Resumo

Na disciplina de Engenharia de Produto, o aluno se torna capaz de utilizar as principais ferramentas para o Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP). Para a aplicação dos conceitos do Design for Manufacture and Assembly (DFMA) foi desenvolvida uma dinâmica de grupo. Este relato tem como objetivo descrever a concepção da dinâmica, que utilizou a montagem interruptores e análise dos resultados. Foram coletados dados que posteriormente analisados revelam o envolvimento dos alunos na dinâmica e seu entendimento pratico dos conceitos do DFMA, em especial quanto a redução de componentes, tempo de montagem e consequentemente nos custos. Identifica-se também potencial para a ampliação da dinâmica incorporando os fundamentos do Design for X (DFX).

Palavras-chave: Engenharia de Produto, Design for Manufacture. Design for Assembly, Dinâmica de grupo.

Renato de Castro Vivas, Universidade Federal da Bahia – renato.vivas@ufba.br

Carina Santos Silveira, Universidade Federal da Bahia – csssilveira@ufba.br

Maiana Brito de Matos, Universidade Federal da Bahia – maiana.matos@ufba.br

Resumo

A ação afirmativa de bonificação regional é uma iniciativa que visa promover a inclusão e a diversidade nos cursos de graduação. Essa política tem como objetivo aumentar a representatividade de estudantes de regiões específicas nos cursos de graduação, contribuindo para a permanência dos egressos e diminuição da evasão. Este relato de experiência tem como foco a implementação da política de bonificação regional no curso de Engenharia de Produção do campus de Camaçari, Bahia, da Universidade Federal da Bahia, e como essa política tem impactado o acesso dos estudantes à educação superior, principalmente na diminuição da evasão parcial e total do curso. Como resultado da aplicação da bonificação, dos 119 alunos ativos no curso, 47 utilizaram o bônus regional e 72 não se beneficiaram da ação afirmativa. Dos alunos que se beneficiaram da bonificação, 4 possuem status de evasão parcial/total, sendo que os dados de 2024 ainda não estão disponíveis. Portanto, é importante que as instituições de ensino que desejam implementar o bônus estejam cientes de que já existem discussões e decisões jurídicas sobre a legalidade da ação afirmativa de bonificação regional.

Palavras-chave: Bonificação Regional, Fixação dos Ingressantes, UFBA, Engenharia de Produção

Veruschka Vieira Franca, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – Departamento de Engenharia de Produção – veruschka@academico.ufs.br

Cleiton Rodrigues de Vasconcelos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – Departamento de Engenharia de Produção, cleitongv@academico.ufs.brmail.com

Veruschka Vieira Franca, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – Departamento de Engenharia de Produção – veruschka@academico.ufs.br

Cleiton Rodrigues de Vasconcelos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – Departamento de Engenharia de Produção – cleitongv@academico.ufs.brmail.com

Resumo

Os podcasts estão cada vez mais sendo utilizados como meio de divulgação de informações e surgem como possibilidade de uso no ensino superior, na medida em que disponibiliza um conteúdo que pode ser acessado de forma simples e com linguagem fácil, a partir de qualquer local. Este estudo analisa a contribuição do uso do podcast “Nós da Qualidade” como recurso de aprendizagem na disciplina de Gestão da Qualidade ofertada pela Universidade Federal de Sergipe em 2023. A pesquisa foi conduzida com uma amostra de 73,3% dos estudantes regularmente matriculados na disciplina que após audição dos episódios em podcasts, relataram sua experiência de aprendizado por meio de um questionário eletrônico. Aspectos como duração mais rápida (70,5%), a informação apresentada de fácil entendimento (77,3%) e a forma de abordar o conteúdo (70,5%) foram os temas com percentuais mais representativos, reforçando a eficácia do uso de podcasts em sala de aula para a promoção da qualidade do ensino superior, contribuindo para uma atuação inovadora preconizada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Engenharia.

Palavras-chave: metodologias ativas; podcasts; estratégias de ensino; casos de ensino.

Silvia Novaes Zilber Turri, Universidade Federal do ABC, CECS. – silvia.zilber@ufabc.ed.br

Vitor Martins Meira , Universidade Federal do ABC, CECS – meira.vitorm@gmail.com

Resumo

A Transformação Digital de empresas, processos e modelos de negócio afeta de forma diferente o ambiente de universidades: o uso do celular pelos discentes ainda é visto como um desafio para alguns docentes. Proibir seu uso durante a aula parece pouco eficaz. Tendo em vista a realidade dos discentes na faixa dos 18 aos 25 anos, fui criando uma forma de usar intensivamente o celular a meu favor. O objetivo deste relato é descrever como utilizar o celular em sala de aula de diferentes formas para o engajamento dos alunos durante as aulas. Esse objetivo se apoia numa abordagem teórica baseada no Problem Based Learning (PBL) combinando o uso de metodologias ativas de ensino, usando como ferramenta o celular. Os resultados mostraram-se gratificantes: a participação dos alunos tem-se mostrado mais efetiva do que com o uso de aulas meramente expositivas ou com exercícios tradicionais. O relato mostrará algumas técnicas que foram desenvolvidas para tal engajamento, tais como: respostas a um quiz, preenchimento de planilhas pré-preparadas para a aula, utilizando o celular, levantamentos ou surveys realizados pelos alunos utilizando os seus contatos de whatssap para obterem respostas a uma pergunta, pesquisas em sites de empresas para responderem a uma questão determinada por meio do exemplo dessa empresa, dentre outros.

Palavras-chave: Metodologias ativas de ensino; uso de celular em aula; engajamento dos alunos; Problem Based Learning (PBL)

Dayse Mendes, UNINTER – dayse.m@uninter.com

Douglas Soares Agostinho, UNINTER – douglas.a@uninter.com

Resumo

A cada ciclo ENADE uma nova série de desafios é lançada às IES e aos coordenadores de curso, em busca de conscientizar e preparar os alunos para o processo. Para as IES cuja metodologia é a Educação à Distância esses desafios se multiplicam e transformam o ano do ciclo avaliativo em um momento de intenso desafio. Esse relato de experiência pretende descrever algumas ações e estratégias realizadas no ciclo avaliativo do ENADE de 2023 para o curso de Engenharia de Produção da UNINTER, EaD, e os aprendizados referentes a essas ações.

Palavras-chave: Ciclo avaliativo 2023, criação de cultura, práticas exitosas.

Kelly Alonso Costa, Universidade Federal Fluminense –  kellyalonso@id.uff.br

Tiago Araujo Neves, Universidade Federal Fluminense – tneves@id.uff.br

Marcelo Lira Brandão, Universidade Federal Fluminense. – marcelolira@id.uff.br

Resumo

A retenção e a evasão no ensino superior são fenômenos complexos em relação a suas variáveis e causas. Trata-se de um desafio para os gestores das instituições de ensino e pesquisadores. Um Projeto de Iniciação Científica criado em 2020 propõe uma solução computacional para auxiliar os alunos na montagem de um quadro de horários inteligente e personalizado. Esta modelagem computacional visa a redução do tempo de conclusão do curso de graduação, diminuindo os índices de retenção e evasão dos cursos de Engenharia da UFF apresentando aos discentes as melhores combinações entre disciplinas e horários disponíveis visando otimizar seu tempo de formação. A solução consiste em uma formulação matemática, onde as diretrizes do problema são expressas através de um conjunto de equações. O foco foi a utilização de algoritmos em grafos para o processamento da informação para automatizar a transformação dos dados para o formato exigido pela formulação matemática. Foram realizados testes com 16 casos reais de estudantes do curso de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda (EEIMVR). Os resultados indicaram que é factível resolver o Problema de Construção de Horário Personalizado por programação inteira. A modelagem por grafo possibilitou sensivelmente a simplificação do modelo

utilizado e indicou soluções adequadas para o problema de pesquisa, além de estimular o aluno do Projeto para a área de programação inteira. A formação do aluno do Projeto, em resolver problemas com modelagem computacional, influenciou suas escolhas para: o trabalho de conclusão de curso, a atuação na área profissional e sua proposta de dissertação para o mestrado profissional em Engenharia de Produção, o qual foi aprovado e encontra-se em andamento em 2024.

Palavras-chave: Problema de Programação de Horário Escolar, Modelo Matemático, Tempo de Formatura, formação em Engenharia de Produção.

Igor Tona Peres, PUC-Rio. – igor.peres@puc-rio.br

Fernanda Baião, PUC-Rio -fbaiao@puc-rio.br

Rafael Nasser – nasser@puc-rio.br

Luiza Martins – luiza@puc-rio.br

Frances Blank – francesblank@puc-rio.br

Paulo Cunha – psac@puc-rio.br

Paula Maçaira, PUC-Rio. – paulamacaira@puc-rio.br

Flávia Cesar Teixeira Mendes, PUC-Rio – fctmendes@puc-rio.br

Resumo

Este relato descreve o primeiro ano de implantação das novas diretrizes curriculares nacionais (DCNs) dos cursos de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – em particular do curso de Engenharia de Produção – a fim de mostrar sua adequação às novas diretrizes curriculares nacionais (DCN), instituídas em 2019. O relato tem como foco em particular a implantação do Projeto Integrador de Empreendedorismo (PDI-3), que iniciou sua implantação no primeiro semestre de 2023. Esse PDI integra soft skills de Empreendedorismo com conhecimentos técnicos de Administração e Economia, através de metodologias inovadoras de ensino-aprendizagem, incluindo o desenvolvimento ágil baseado em SCRUM, dinâmicas de Design Thinking e Lean Start-up. O relato constata que o curso de Engenharia de Produção da PUC-Rio está alinhado às novas DCNs, a partir de uma trajetória curricular totalmente direcionada por competências e projetos integradores, e já foram observados resultados do PDI-3 acima do esperado para os projetos que foram desenvolvidos na disciplina, com patrocínios contemplados em editais públicos de inovação.

Palavras-chave: Novas DCNs; Empreendedorismo para Engenheiros; Multidisciplinaridade.

Teresa Cristina Monteiro Martins, Unifal – teresa.martins@unifal-mg.edu.br

Fábio Ferraço, Unifal – fabio.ferraco@unifal-mg.edu.br

Erik Telles Pascoal, Unifal – erik.pascoal@unifal-mg.edu.br

Cláudio Antônio de Andrade Lima, Unifal – claudio.lima@unifal-mg.edu.br

Resumo

O ensino da engenharia deve promover a aplicação de conhecimentos para a resolução de problemas. A habilidade para resolução de problemas é tema do ensino de empreendedorismo, o qual visa desenvolver a capacidade de se identificar problemas e necessidades do mercado e criar negócios que atendam a essas situações. É pensando nessa relação, que professores do curso de Engenharia de Produção de uma universidade em Minas Gerais promovem semestralmente um jogo no qual os discentes desenvolvem um negócio em equipes e competem por um investimento fictício. Corrobora com o projeto a parceria com a Fundação Wadhwani (WF), cujos consultores de negócios dão pareceres e certificam as equipes. Neste relato de experiência, descreve-se o relato de aplicação da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) para o ensino de empreendedorismo em parceria com a WF. Os resultados mostraram a documentação das etapas da jornada e as contribuições da instituição parceira na certificação dos projetos e permitiram concluir que essa metodologia, somada à parceria, promoveu maior engajamento e um aprendizado experiencial eficaz.

Palavras-chave: Educação empreendedora, Aprendizagem baseada em projetos, jornada empreendedora, engenharia.

Felipe Guilherme de Oliveira-Melo, Universidade Federal do Vale do São Francisco – Campus Salgueiro – felipe.guilherme@univasf.edu.br

Ângelo Márcio Oliveira Sant’Anna, Universidade Federal da Bahia/Programa de Pós-graduação em Engenharia Industrial. – angelo.santanna@ufba.br

Resumo

As instituições de ensino superior têm a missão de promover conhecimento e formar profissionais aptos a atender às demandas da sociedade. Nesse contexto, o projeto de extensão intitulado “Semana de Capacitação Profissional” (SECAP) surge como uma iniciativa da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Campus Salgueiro, para capacitar profissionais locais em áreas da Engenharia de Produção. O objetivo da SECAP é fornecer capacitação prática e ferramentas úteis para profissionais da cidade de Salgueiro/PE, além de estabelecer parcerias com empresas locais para promover a integração e a colaboração mútua. Em 2023, a SECAP incluiu cinco minicursos sobre Gestão da Qualidade e Gestão de Serviços, ministrados por alunos do curso de Engenharia de Produção, sob a supervisão de um docente. As atividades foram avaliadas por meio de pesquisas de satisfação com os participantes. Os resultados revelam que o projeto superou as expectativas de engajamento da comunidade, capacitando 180 profissionais. Os participantes avaliaram positivamente os minicursos, destacando a clareza na exposição, a qualidade do material e a interação. Destaca-se que 97,3% dos participantes afirmaram que poderiam aplicar o que aprenderam em suas atividades profissionais. A SECAP demonstrou ser uma iniciativa bem-sucedida na integração entre academia, comunidade e mercado de trabalho. Além de capacitar profissionais locais, promoveu networking e parcerias com empresas. Ações como a SECAP podem nortear atividades extensionistas para o desenvolvimento de estratégias de curricularização da extensão universitária nos cursos de Engenharia de Produção no Brasil, principalmente aqueles localizados em cidades do interior.

Palavras-chave: Educação Profissional. Ensino de Engenharia. Extensão Universitária. Mercado de trabalho. SECAP.

Henrique Retamozo Otero, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – henrique.otero@ufrgs.br

Camila Kolling, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – camila_kolling@hotmail.com

Nicole Cecchele Lago, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – nicolec.lago@gmail.com

Maria Auxiliadora Cannarozzo Tinoco, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – maria@producao.ufrgs.br

Camila Costa Dutra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – costa.dutra@ufrgs.br

Bruna Borin, UFRGS – borin.bru@gmail.com

Maria Auxiliadora Cannarozzo Tinoco, UFRGS – macannarozzo@gmail.com

Márcia Elisa Soares Echeveste, UFRGS – echeveste.mar@gmail.com

Resumo

A utilização de metodologias ativas de aprendizagem vem crescendo no âmbito do ensino superior. Dentre as abordagens, a aprendizagem baseada em projetos (do inglês, Project-based learning – PBL) é uma das que se destaca, sobretudo, no campo das engenharias. Entretanto, em nível de pós-graduação ainda são escassos os trabalhos que apresentam a aplicação dessa prática. Diante desta lacuna, o presente relato pretende contribuir com a literatura a partir da implementação da abordagem PBL para o desenvolvimento de competências de Engenharia de Requisitos (ER) no contexto de uma disciplina do programa de pós-graduação em engenharia de produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP – UFRGS). Esta disciplina foi estruturada com o objetivo de desenvolver competências técnicas e interpessoais nos alunos, através da proposição de soluções integradas e sustentáveis para desafios reais de empresas parceiras. Nesse sentido, o desenvolvimento dos projetos possibilita a aproximação da teoria e prática, oportunizando uma experiência realista a partir da resolução de problemas verdadeiros. Os resultados da utilização dessa metodologia de ensino, na percepção dos alunos e professoras, foram positivos. Houve um desenvolvimento significativo de habilidades (técnicas e

interpessoais) de ER, dentre as quais destacam-se: trabalho em equipe, aprendizagem colaborativa, desenvolvimento do processo de pensamento lógico e aplicação de conhecimentos em projetos do mundo real. Além disso, foi possível perceber um maior envolvimento dos discentes com as atividades acadêmicas, em relação aos métodos tradicionais de ensino.

Palavras-chave: Aprendizagem baseada em projetos; ensino em pós-graduação em engenharia de produção; competências de engenharia de requisitos; soluções integradas sustentáveis.

Sandra Mara Santana Rocha, UFES – sandra.m.rocha@ufes.br

Leila Aley Tavares, UFES – leila.tavares@ufes.br

João Bosco Gonçalves, UFES – joao.b.goncalves@ufes.br

Resumo

Este trabalho relata o processo de implementação das metodologias de aprendizagem ativa, preconizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para as Engenharias, no curso noturno de Engenharia de Produção sediado no Departamento de Tecnologia Industrial, vinculado ao Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo. Esse curso teve início em 2017, e atendendo as DCNs anteriores a 2019, portanto era fortemente pautado por abordagens pedagógicas tradicionais. Todavia, era notório um certo incomodo com tais abordagens por uma parte do corpo docente do departamento, principalmente por se tratar de um curso noturno, em que os discentes chegam às aulas depois de uma jornada de trabalho, certamente, o que os tornam menos receptivos para aulas expositivas e com pouca interação. Assim, um novo elemento motivador e norteador foi obtido a partir da publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para as Engenharias em 2019, gerando a necessidade do redesenho do PPC em vigor. Porém, antes, foi necessário conquistar a comunidade acadêmica (docentes e discentes) no sentido de compreender as novas diretrizes e seus impactos nos modelos de ensino e aprendizagem. E este trabalho busca exatamente relatar as experiências desenvolvidas que culminaram na construção e emprego de metodologias de aprendizagens ativas por uma parcela significativa dos docentes do Departamento de Tecnologia Industrial.

Palavras-chave: soft skills, hard skills, aprendizagem ativa, ensino de engenharia, ensino por competências.

Dr. Rosinei Ribeiro, Centro Paula Souza – CEETEPS – rosinei.ribeiro@cpspos.sp.gov.br

Dra. Eliane Simões, Centro Paula Souza – CEETEPS – eliane@iqeduc.com.br

Albina Filipe, Centro Paula Souza – CEETEPS – albina.filipe@cpspos.sp.gov.br

Bruna Gomes, Centro Paula Souza – CEETEPS – bruna.esteves@cpspos.sp.gov.br

Caroline Silva, Centro Paula Souza – CEETEPS – caroline.silva@cpspos.sp.gov.br

Kamila Porto, Centro Paula Souza – CEETEPS – kamila.porto@cpspos.sp.gov.br

Robson Carmo, Centro Paula Souza – CEETEPS – robson.carmo@cpspos.sp.gov.br

Suelen Scorsin, Centro Paula Souza – CEETEPS – suelen.scorsin@cpspos.sp.gov.br

Resumo

Dentre as ferramentas viáveis para aplicação da metodologia ativa, o Design Sprint apresenta-se como uma alternativa para o desenvolvimento de soluções que priorizam agilidade, acessibilidade e colaboração. Criado a partir do Design Thinking, sua aplicação promove um ambiente de inovação prática, focado em priorizar o entendimento das necessidades do usuário e em desenvolver soluções com alto índice de aceitação. A partir de uma problemática em relação a necessidade de desenvolver profissionais engajados, proativos e inovadores na área da Engenharia de Produção, este trabalho teve como objetivo analisar o método Design Sprint como ferramenta da Metodologia Ativa para ideação de novos produtos. Desta forma teve como método aplicado, a aplicação do Design Sprint com um grupo de alunos do programa de Mestrado Profissional em

Gestão e Tecnologia em Sistemas Produtivos do Centro Paula Souza – CEETEPS, explorando o processo de ideação de um produto inovador. Contudo os resultados demonstraram que o Design Sprint pode ser uma ferramenta eficaz na Metodologia Ativa para ideação de novos produtos na Engenharia da Produção. Sendo assim, o estudo destaca o potencial do Design Sprint como ferramenta inovadora no processo de ensino-aprendizagem fornecendo insights para sua aplicação em diferentes contextos educacionais na área da Engenharia da Produção.

Palavras-Chaves: Design Sprint; Metodologia Ativa; Engenharia Da Produção; Gestão De Produtos; Desenvolvimento De Produtos.

Prof. Dr. André Luiz Teixeira, Centro Universitário FEI – andre.teixeira@fei.edu.br

Prof. Dr. Fernando Cezar Leandro Scramim, Centro Universitário FEI –  fernando.scramim@fei.edu.br

Resumo

Este estudo concentra-se na implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, visando fomentar um ambiente de aprendizado centrado no aluno e promover o desenvolvimento das competências necessárias para o perfil do egresso. Descrevemos uma experiência prática que utiliza metodologias de aprendizagem ativa, especificamente o método de aprendizagem baseado em projetos (PBL), para facilitar o ensino dos conceitos e ferramentas do Lean Seis Sigma na análise e resolução de problemas. Nossa abordagem envolve engajar os alunos em projetos práticos que abordam desafios reais enfrentados por empresas e pela sociedade, utilizando a plataforma Consumidor.gov.br como fonte de casos reais de consumidores. Através dessa metodologia, os alunos desenvolvem habilidades para lidar com problemas complexos e não estruturados, aplicando os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Os resultados demonstram que a implementação do projeto prático não apenas aprimora a compreensão dos conceitos do Lean Seis Sigma, mas também promove uma maior integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de engenharia. Este enfoque prepara os alunos de forma mais eficaz para os desafios enfrentados no mercado de trabalho.

Palavras-chave: Aprendizagem Baseada em Projetos, Análise e Solução de Problemas, Lean Seis Sigma, Engenharia de Produção, Consumidor.gov.br

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XXIX Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção (ENCEP 2024)
Evento a ser realizado em plataforma online
dia 23 e 24 de Maio de 2024.
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