XXIX Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção

Livro

RELATOS DE EXPERIÊNCIA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2023

 

Nesta quinta edição do relato de experiência a Comissão Avaliadora foi a responsável por avaliar, organizar e operacionalizar a confecção deste com o apoio da Diretoria da ABEPRO.
Os objetivos são:

  • promover e incentivar experiências inovadoras na área de Educação em Engenharia de Produção no Brasil;
  • proporcionar um espaço para compartilhar experiências e construir conhecimentos que contribuam para a divulgação, replicação e desenvolvimento destas práticas.

Após a Curricularização da Extensão e chegando ao momento da implementação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais, torna-se essencial o compartilhamento de experiências e soluções na Educação em Engenharia de Produção, no âmbito da graduação e da pós-graduação. Foram apresentados vinte e um relatos de experiência, compreendendo as temáticas:

  • Aplicação de metodologias ativas e práticas inovadoras;
  • Implementação e avaliação de práticas de curricularização da extensão;
  • Formação continuada e acompanhamento dos egressos;
  • Implementação das Novas Diretrizes Curriculares;
  • Avaliação na formação por competências;
  • Integração graduação e pós-graduação.

A Comissão Avaliadora primeiramente agradece todo apoio da Diretoria da ABEPRO e consideramos que os Relatos de Experiência se consolidaram como uma excelente prática do ENCEP. Agradecemos a todos os autores que dedicaram parte de seu tempo para descrever e compartilhar suas experiências e aos avaliadores que propiciaram melhorias aos relatos.

Cristiane Agra Pimentel
Coordenadora da Comissão Local Organizadora e Científica da UFRB

Clique aqui e leia na íntegra.

Autores

Andressa Clara Barbosa de Araújo, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 

a.clarab@aluno.ufrb.edu.br

Daniel Marques Santana Oliveira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 

danielfsa.santana@yahoo.com.br

Cristiane Agra Pimentel, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,

cristianepimentel@ufrb.edu.br

 

Resumo

A mais recente resolução das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, instituída em 24 de abril de 2019; torna necessário o uso de metodologias que estimulem a aprendizagem ativa do aluno.
Metodologias ativas, como a técnica da gamificação, tem comprovada efetividade nas mais diversas áreas e níveis de escolaridade. Assim, o objetivo deste relato de experiência é discorrer sobre o desenvolvimento de um jogo de tabuleiro baseado nos sete desperdícios existentes na metodologia Lean, como intuito de disseminar este conhecimento com alunos do ensino superior e médio. O percurso metodológico escolhido foi a técnica de gamificação, na qual utiliza de métodos e dinâmicas de jogos para o processo de ensino e aprendizado. Sua escolha permitiu como resultado a criação e materialização do jogo denominado “Jogo dos sete desperdícios”, além do registro deste nas bases do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como desenho industrial, o que permite que ele possa ser aplicado e validado junto ao público alvo futuramente.

Palavras-chave: Lean, gamificação, metodologia ativa, Engenharia de Produção, desperdício.

Autores

Ricardo Gonçalves de Faria Corrêa, Universidade Federal do Rio Grande,

ricardofariacorrea@furg.br

Jorge Luis Braz Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande,

jorge.braz@furg.br

Bianca Pereira Moreira Ozório, Universidade Federal do Rio Grande,

biancaozorio@furg.br

Fernanda Araujo Pimentel Peres, Universidade Federal do Rio Grande,

fernandaperes@furg.br

Leonardo De Carvalho Gomes, Universidade Federal do Rio Grande,

legomes.rs@gmail.com

Beniamin Archilles Bondarczuk, Universidade Federal do Rio Grande,

prof.beniamin@gmail.com

Ismael Cristofer Baierle, Universidade Federal do Rio Grande,

ismaelbaierle@hotmail.com

 

Resumo

A disciplina de Introdução à Engenharia de Produção é o primeiro contato do aluno com uma disciplina específica do curso que escolheu. Associado a esse fato, os alunos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) usualmente possuem pouca ou nenhuma experiência prática e conhecimento das áreas do curso de Engenharia de Produção (EP). A fim de melhor acolher o aluno recém ingressante e preencher suas lacunas, foi proposta uma experiência que combinou entrevistas com especialistas nas 10 áreas do curso de EP e a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP). Essa combinação é resultado da evolução da disciplina desde 2019, que resultou em vídeos que registraram as entrevistas sobre as 10 áreas e na construção de 13 catapultas através da ABP. Os vídeos já tiveram mais de 10 mil visualizações e a disciplina contribuiu para motivar e aumentar o cabedal de conhecimento dos alunos quanto ao curso que escolheram.

Palavras-chave: Introdução à Engenharia de Produção; Aprendizagem Baseada em Projetos; vídeo; lançadeira.

Autores 

José Donizetti de Lima, UTFPR, donizetti@utfpr.edu.br
Janecler Aparecida Amorin Colombo, UTFPR, janecler@utfpr.edu.br
Jaqueline Marchiore Petri, UTFPR, jaquelinem@utfpr.edu.br
Gilson Adamczuk Oliveira, UTFPR, gilson@utfpr.edu.br

Resumo

O objetivo de escrever este texto foi apresentar e analisar uma proposta de ensino-aprendizagem-avaliação para a disciplina de Engenharia Econômica (EE) pautada na elaboração de artigos científicos. A perspectiva adotada vai na direção de metodologias de ensino e aprendizagem ativas e participativas, uma vez que o estudante se torna protagonista de sua aprendizagem, sempre com a intervenção orientada do docente. Essa proposta foi aperfeiçoada durante o período de aulas no estilo remoto, transformando o momento de crise na educação superior em uma oportunidade de aprendizagem inovadora. Essa abordagem educacional na condução da disciplina de EE apresentou-se como uma alternativa eficiente para auxiliar na inovação da prática docente, contribuindo para: (i) conectar teoria e prática, com a resolução de problemas reais na área de conhecimento do acadêmico; (ii) integrar ensino-pesquisaextensão; (iii) facilitar a pesquisa interdisciplinar; (iv) melhorar a autonomia do discente; e (v) auxiliar no desenvolvimento de competências exigidas pelo mercado: conhecimentos, habilidades e atitudes.

Palavras-chave: Engenharia Econômica; Ensino Remoto; Metodologias Ativas de Aprendizagem; Software Educacional $AVEPI.

Autores
Prof. Dr. Alexandre Formigoni, Unidade de Pós-graduação CEETEPS,
alexandre.formigoni@cpspos.sp.gov.br
Prof. Dr. Caio Flavio Stettiner, Fatec Sebrae, caio.stettiner@fatec.sp.gov.br
Luciana Alves de Oliveira, Unidade de Pós-graduação CEETEPS,
Luciana.oliveira@cpspos.sp.gov.br
Prof. Dr. Rosinei Batista Ribeiro, Unidade de Pós-graduação CEETEPS,
rosinei.ribeiro@cpspos.sp.gov.br
Prof. Dr. Napoleão Verardi Galegale, Unidade de Pós-graduação CEETEPS,
napoleao.galegale@cpspos.sp.gov.br

Resumo

No desenvolvimento da disciplina de Processo de desenvolvimento de produto, pertencente ao Programa de Mestrado Profissional em Gestão de Sistemas Produtivos do CEETEPS, foi avaliado o perfil da formação dos alunos e em seguida proposto na disciplina o projeto de construção de uma impressora de polímeros 3D de baixa custo, para atender às escolas públicas de ensino médio. A construção da impressora proposta na disciplina foi utilizada a fim de se aplicar metodologias ativas de ensino e de proporcionar aos discentes o desenvolvimento de competências necessárias para a criação do produto, desde o início da ideia de sua concepção até os testes do produto acabado aplicando todas as boas práticas de gestão do projeto. Foi aplicado o método de Ciclo de Aprendizagem Vivencial que trata de explicar como os indivíduos aprendem por meio de experiências, que neste caso, foi o desenvolvimento da impressora. Como complemento, foram utilizadas as metodologias Design Science Research (DSR) e Design Thinking (DT) para o desenvolvimento de produtos, e neste experimento, o método DT foi inserido como complemento de uma das etapas do DSR. Os resultados da atividade disciplinar foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e posteriormente realizou-se uma análise dos dados por meio do software IRAMUTEQ. A partir dessas análises, obteve-se as percepções dos discentes acerca do projeto. Por meio dos resultados obtidos, conclui-se que o projeto foi bem-sucedido, apresentando uma avaliação bastante positiva do processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Ciclo de Aprendizagem Vivencial; Design Science Research; Design Thinking, Metodologias Ativas; Desenvolvimento de Produto

Autores
Luciana Maciel Boeira, UFRB, lucianamb@ufrb.edu.br

Resumo

O processo de aquisição do conhecimento pelo homem é uma atividade complexa do pensamento a qual envolve faculdades mentais tais como a imaginação, o raciocínio e a memória. Por tamanha complexidade, é comum que surjam obstáculos difíceis de vencer impedindo o sujeito a conhecer. Um das primeiras dificuldades é a não visualização dos novos conteúdos pela imaginação – pois ocorre uma escuridão cognitiva. O grafismo é uma técnica de estudos que foi sistematizada e teorizada para auxiliar os estudantes das engenharias a enfrentar este obstáculo e assim chegar de fato ao conhecimento. Como produto pedagógico da Tese Imaginação e Grafismo uma estratégia aplicada aos discentes de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, esta técnica de estudos foi aplicada como uma estratégia de ensino e aprendizagem e verificada através de uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa. Após a verificação e análise dos dados coletados através de dois ciclos de ação da pesquisa, constatou-se que a execução do grafismo pelos estudantes durante o processo de aquisição do conhecimento e resolução de problemas de engenharia: auxilia e promove a superação da escuridão cognitiva através da ilustração, visualização e
organização gráfica dos elementos do objeto do conhecimento; direciona o movimento do pensamento; auxilia na ascensão do conhecimento e estimula o exercício da imaginação. Extrapolando os aspectos empíricos, a estratégia de ensino e aprendizagem grafismo apresentou e validou entendimentos tais como: levar o estudante à percepção do saber é uma forma de estímulo a busca por saber mais e, desta maneira, uma forma de estimular o desenvolvimento de sua autonomia intelectual.

Palavras-chave: IMAGINAÇÃO, GRAFISMO, ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM, ENSINO SUPERIOR, ENGENHARIAS

Autores
Roberto Portes Ribeiro, Universidade Federal de Santa Maria,
robertor@ufsm.br
Adriana Backx Noronha Viana, Universidade de São Paulo,
backx@usp.br

Resumo

As dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem de disciplinas ligadas aos cursos de graduação em Engenharia de Produção sugerem a busca por iniciativas capazes de proporcionar um ambiente de aprendizagem que integre teoria e prática. Este relato tem por objetivo descrever a aplicação dos princípios e procedimentos da aprendizagem baseada em problemas (PBL – Problem-Based Learning) no processo de ensino-aprendizagem da disciplina de Fundamentos dos Materiais de Construção no curso de graduação em Engenharia de Produção de uma Universidade Federal. O método de pesquisa classificado em estudo de caso com abordagem qualitativa envolveu a análise descritiva da aplicação do PBL por um docente em 3 turmas, abrangendo o total de 102 estudantes. Considerando a estruturação do PBL em uma descrição das etapas de implementação do mesmo em sala de aula, foi vislumbrada uma possibilidade de adoção do PBL em disciplinas ligadas aos cursos de graduação em Engenharia de Produção, de modo a privilegiar a construção da autonomia do estudante. O principal resultado alcançado foi a redução do índice de reprovações e desistências da disciplina de Fundamentos dos Materiais de Construção de 19% nas aulas expositivas tradicionais para aproximadamente 8% no PBL. Este relato reforça o entendimento de que o PBL pode ser aplicado em uma disciplina do curso de Engenharia de Produção, contribuindo para enfatizar a necessidade de mudança na educação, vislumbrando a oportunidade de ampliação da utilização do PBL na área de Engenharia de Produção e o desafio de desenvolver uma cultura em relação à aprendizagem.

Palavras-chave: Aprendizagem Baseada em Problemas; Ensino de Engenharia de Produção; Fundamentos dos Materiais de Construção; Estruturação do PBL.

Autores
Bruna Andrade Machado – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
Unesp – Bauru – FEB – bruna.a.machado@unesp.br
Fernando Bernardi de Souza – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” – Unesp – Bauru – FEB – fernando.bernardi@unesp.br
Bárbara Yumi Hotta – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
Unesp – Bauru – FEB – barbara.hotta@unesp.br

Resumo

Os avanços tecnológicos e as infinitas possibilidades de acesso à informação tornaram o processo de ensino aprendizado ainda mais desafiador, uma vez que o perfil dos atuais alunos, os quais buscam informações sucintas e atividades práticas, não coincide com os métodos tradicionais de ensino. Assim, temas relevantes, como a manufatura enxuta, enfrentam dificuldades de serem compreendidos ainda que sejam objeto de estudo de cursos de Administração, Engenharia de Produção, reconhecidos como de grande relevância para o sucesso organizacional. Introduzir elementos e metodologias inovadoras pode ser uma forma de se obter maior engajamento dos alunos e intensificar seu aprendizado. Assim, esse trabalho apresenta o desenvolvimento, a aplicação e a avaliação do jogo Lean Cards, cujo objetivo é tornar as aulas mais interessantes para os alunos e permitir que o professor avalie o aprendizado de forma lúdica. Como resultados, destacam-se o desenvolvimento do jogo, bem como a avaliação / validação realizada pelos alunos, os quais sugerem que o uso de jogos em sala de aula é motivador e desejável.

Palavras-chave: Manufatura enxuta, jogos sérios, validação de jogos, taxonomia de Bloom, avaliação formativa.

Autores
Richard Andres Estombelo Montesco; 1 restomb@academico.ufs.br Cleiton Rodrigues de Vasconcelos1 cleitongv@academico.ufs.br 1Universidade Federal de Sergipe – Departamento de Engenharia da Produção (DEPRO) 

 

Resumo

Dentro das atividades docentes de ensino, pesquisa e extensão, as atividades de extensão permitem uma maior conexão entre a universidade e a sociedade, estimulando os discentes a aplicarem seus conhecimentos em atividades com valor de uso para a sociedade. Esse relato apresenta as atividades desenvolvidas em um Projeto de Extensão na Universidade Federal de Sergipe, desenvolvido com os discentes do Curso de Engenharia de Produção, onde o fomento a doação de livros serviu como ambiente para executar ações relacionadas à logística humanitária. As atividades envolviam ações de arrecadação, coleta, registro e distribuição de livros, envolvendo discentes, docentes e demais servidores a exerceram a doação de livros e com isso fomentar o hábito da leitura nas demais pessoas. 

 

Palavras-chave: atividade de extensão; logística humanitária; doação de livros. .

Autores

Eder Oliveira Abensur, UFABC, eder.abensur@ufabc.edu.br

Juliana Manna Sciolny, UFABC, manna.juliana@aluno.ufabc.edu.br

Gustavo de Andrade Hesky, UFABC, gustavo.hesky@aluno.ufabc.edu.br

Resumo

Este trabalho apresenta uma estratégia para discussão da curricularização da extensão baseada nas experiências das disciplinas de Engenharia Econômica e de Pesquisa Operacional ministradas na Universidade Federal do ABC (UFABC) que combinou o conteúdo didático destas matérias com ações orientadas à solução de problemas práticos de comunidades externas à universidade com uso coordenado e equilibrado dos recursos acadêmicos disponíveis. Os resultados obtidos traduziram-se em relevantes aplicações para as comunidades intermediadas pelos alunos.

 

Palavras-chave: Engenharia Econômica, Extensão, Pesquisa Operacional.

Autores

Everton Luiz Vieira, UNINTER, everton.vi@uninter.com

Douglas Soares Agostinho, UNINTER, douglas.a@uninter.com

Resumo

As diretrizes estabelecidas pela resolução 07/2018 do Ministério da Educação, trouxe à tona as atividades extensionistas na organização curricular dos cursos de graduação, que as Instituições de Ensino Superior deviam se adequar. Isto foi um grande desafio, onde 10% da carga horária total deve ser destinada as atividades extensionistas, para inserir os alunos nos problemas sociais na comunidade onde estão inseridos, ajudando a resolvê-los. No curso de Engenharia de Produção da Uninter, as atividades extensionistas foram desenvolvidas no contexto da logística reversa, que é uma atividade presente na realidade de todos no mundo. Com isso, surgiram desafios para elaboração das atividades que foram transformadas em disciplinas, com o desenvolvimento das atividades as entregas dos trabalhos eram realizadas, foi percebido que duas das quatro disciplinas estavam com entrega dos trabalhos abaixo do esperado e alguma ação deveria ser tomada. O objetivo deste relato de experiência é mostrar como o curso de Bacharelado em Engenharia de Produção da Uninter, na modalidade a distância, implementou melhorias para aumentar o percentual de entregas nos relatórios das atividades extensionistas 2 e 3. Como solução proposta foram realizadas simplificações nos relatórios das atividades visando a utilização de alguns elementos da ferramenta plano de ação (5W2H), após a implementação das melhorias foi possível perceber o aumento no percentual de entregas das atividades.

Palavras-chave: Atividades Extensionistas; Engenharia de Produção; Melhorias; Logística Reversa; EAD.

Autores

Sandra Mara Santana Rocha, Departamento de Tecnologia Industrial, Centro

Tecnológico, UFES, ES. sandra.m.rocha@ufes.br

João Bosco Gonçalves , Departamento de Tecnologia Industrial, Centro

Tecnológico, UFES, ES. joao.b.goncalves@ufes.br

Rafael Sartim, Departamento de Tecnologia Industrial, Centro Tecnológico,

UFES, ES. rafael.satim@ufes.br

José Barrozo de Souza, Departamento de Tecnologia Industrial, Centro

Tecnológico, UFES, ES. jose.ba.souza@ufes.br

Resumo

Este relato tem por objetivo descrever a busca de possibilidades para a implementação das horas de extensão, conforme preconiza as Novas Diretrizes Curriculares para as Engenharias (DCN, 2019), no curso noturno de Engenharia de Produção, vinculado ao Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (CT/UFES/ES). Em vigor desde 2017, o seu Projeto Político Pedagógico de Curso passou por significativas reformulações a fim de atender às novas exigências para a formação de engenheiros brasileiros, em especial, para incorporar e sistematizar o emprego de metodologias ativas, formação com base em competências, processos avaliativos mais significativos e atividades extensionistas. Este breve relato busca apresentar as experiências e aprendizados obtidos em uma disciplina totalmente dedicada a atividades de extensão que, em parceria firmada com empresas da região, trata de problemas reais que estão em busca de soluções. Este processo de migração de uma visão conteudista para uma que centralize o discente como protagonista de sua trilha de aprendizagem, para o nosso caso, está em contínuo desenvolvimento, aprimoramento e busca de possibilidades.

Palavras-chave: NCN, Ensino por competências, Extensão, Trilha de Aprendizagem.

Autores
Camila Rolim Laricchia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, camilalaricchia@macae.ufrj.br Elisa Granha Lira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, elisa.granha@gmail.com Milena Estanislau Diniz Mansur dos Reis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, milena.estanislau@gmail.com Thiago Gomes de Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro, thiagogomes.ufrj@gmail.com 

Resumo

Esse relato de experiência apresenta o processo realizado pelos docentes da UFRJ-Macaé para a co-criação da nova grade curricular do curso de Engenharia de Produção, objetivando contemplar as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de 2019. Essa nova grade deveria não apenas dialogar com a realidade socioeconômica do Município de Macaé-RJ, mas também com as habilidades e competências demandadas para a engenharia do futuro. Nesse sentido, realizou-se um benchmarking com diversos docentes de Instituições de Ensino Superior (IES) e desenvolveu-se um processo de construção conjunta, a partir de diferentes visões e recortes da realidade dos docentes do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da UFRJ-Macaé, de seus discentes e egressos. Entre os resultados, podemos citar a criação de projetos integradores, disciplinas compartilhadas entre professores de diversas áreas do curso e vinculadas com projetos de extensão. Esse novo currículo tem a pretensão de permitir que o aluno se torne protagonista de um processo de transformação, em que é desafiado por problemas reais a construir de forma coletiva e humana soluções para os desafios contemporâneos. 

Palavras-chave: Novas DCNs; Reforma curricular; Engenharia de Produção; Co-criação da UFRJ-Macaé.  

Autores

Dayse Mendes, UNINTER, dayse.m@uninter.com

Douglas Soares Agostinho, UNINTER, douglas.a@uninter.com

Camila Pereira Cortiano Lisboa, UNINTER, camila.li@uninter.com

Resumo

Para desenvolver as atividades referentes à sua profissão, o Engenheiro de Produção, como qualquer outro profissional, precisa apresentar uma série de competências, em conformidade com a Resolução CNE/CES nº 2 de 24 de abril de 2019, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos Cursos de Graduação em Engenharia. Dentre as possibilidades de aquisição e ampliação das competências, a Resolução trata das atividades complementares. E dentre as atividades complementares encontram-se os eventos que promovem conhecimentos técnicos, científicos e gerais. Mas, para que os eventos possam auxiliar na ampliação das competências de alunos e egressos é necessário que sejam gerenciados. Para implementar ações em direção a essa ampliação foi criada uma área específica para desenvolver eventos, inicialmente para o curso de Engenharia de Produção e, posteriormente, para toda a Escola Superior Politécnica da UNINTER. A área se expandiu, em especial durante a pandemia do COVID-19, e hoje busca contribuir cada vez mais para a melhoria das competências de alunos e egressos desta Escola. Os resultados se refletem na expansão dos indicadores quantitativos como, por exemplo, a quantidade de inscritos no canal do Youtube da Escola Politécnica, que hoje conta com 14.400 inscritos. E também em indicadores qualitativos como, por exemplo, os elogios aos eventos em chat e comentários. Este relato descreve como a área surgiu e se estruturou, proporcionando eventos distintos com um bom alcance e uma boa aceitação entre os alunos da modalidade EaD.

Palavras-chave: DCNs; Engenharia de Produção; Atividades Complementares.

Autores

Carlos Henrique Lauermann, UFRGS, carlos.lauermann@ufrgs.br

Antônio Lopes, UFRGS, antonio.lopes@ufrgs.br

Henrique Retamozo Otero, UFRGS, henrique@producao.ufrgs.br

Camila Costa Dutra, UFRGS, camila@producao.ufrgs.br

Carla Schwengber ten Caten, UFRGS, carlacaten@gmail.com

Resumo

O ensino e aprendizagem da engenharia no Brasil passaram por transformações nos últimos anos em função da aceleração tecnológica. O mercado de trabalho de engenharia passou a exigir um profissional mais crítico e capaz de resolver problemas. Neste novo contexto, a metodologia de ensino baseado em competências (CBE) surge como alternativa dos métodos tradicionais de aprendizagem. O presente trabalho visa apresentar uma proposta de atividade de ensino experimental que utiliza a aprendizagem ativa na disciplina de Engenharia de Qualidade do curso de Engenharia de Produção na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Laboratório de Inovação e Fabricação Digital (LIFEELAB) foi escolhido como cenário da atividade de ensino. Alunos realizam um projeto experimento utilizando a tecnologia de corte a laser para avaliar a influência de parâmetros de corte como a potência de corte e a velocidade de deslocamento. São avaliadas quatro competências nesta atividade. É realizada a avaliação da percepção dos alunos utilizando a escala Likert. De modo geral, os alunos concordam que as competências são desenvolvidas através da prática, apresentado pontuação de 4,53, indicando um resultado satisfatório. As competências melhor avaliadas são as competências técnicas, pois os alunos experimentam gerir um processo e realizar cálculos que visam a otimização. Por outro lado, as competências transversais são avaliadas com notas mais baixas, indicando possíveis melhorias.

Palavras-chave: Educação baseada em competência, projeto de experimento, engenharia da qualidade

Autores

Felipe Becker Salazar (UFRGS) – felipebeckerdm@gmail.com
Maria Auxiliadora Cannarozzo Tinoco (UFRGS) – macannarozzo@gmail.com
Paula Kvitko de Moura (UFRGS) – paulakmoura@gmail.com
Arthur Marcon (UFRGS) – marcon.arthur@hotmail.com
Camila Costa Dutra (UFRGS) – camilacdutra@gmail.com

Resumo

O presente relato tem como objetivo a proposição e teste de uma ferramenta que sirva para mensuração da percepção do desenvolvimento de competências por alunos do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no contexto do Projeto de Modernização da Graduação promovido pela Escola de Engenharia da UFRGS. A ferramenta proposta foi fundamentada nas rubricas desenvolvidas pelos docentes para a avaliação das competências do perfil do egresso ao longo do curso e no levantamento da revisão bibliográfica sobre ferramentas de avaliação de percepções dos alunos sobre o desenvolvimento de competências. A ferramenta proposta foi validada junto à coordenação do Projeto e da Comissão de Graduação, tendo o teste de funcionalidade aplicado com alunos do curso. Os resultados demonstram que a ferramenta proposta traz insights sobre a percepção do desenvolvimento de competências pelos respondentes, bem como responde integralmente a questões chave para validação da sua funcionalidade. A partir do teste da ferramenta, foi proposta uma segunda versão, a fim de se refinar o que foi proposto inicialmente. Como resultado, espera-se que o trabalho contribua para a avaliação das percepções sobre o desenvolvimento de competências pelos alunos do curso de Engenharia de Produção Engenharia da UFRGS e que sirva de base para estudos futuros sobre avaliação e acompanhamento do desenvolvimento de competências em cursos de engenharia.

Palavras-chave: ferramentas de autoavaliação; avaliação da percepção de competências; desenvolvimento de competências em engenharia; modernização da engenharia.

Autores

Fabiano Leal, Universidade Federal de Itajubá, fleal@unifei.edu.br

Resumo

Este relato de experiência apresenta um modelo de processo on-line de acompanhamento e avaliação para um Projeto Final de Curso de graduação, aplicado dentro do curso de graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), campus Itajubá, Minas Gerais. Além da descrição textual deste processo, ele também será apresentado por meio da notação BPMN (Business Process Model and Notation). Este relato apresenta ainda as melhorias implementadas neste modelo ao longo dos últimos anos e as que estão planejadas. Destacam-se neste modelo o uso de planilha on-line para gerenciamento do fluxo de informações e gestão do fluxo de arquivos digitais entre alunos e avaliadores, os diversos pontos de avaliação ao longo do projeto e a participação de alunos da pós-graduação em diferentes etapas, gerando não somente uma integração com a pós-graduação, mas também com o Núcleo Docente Estruturante do curso. Este relato finaliza com a descrição de resultados obtidos com este modelo, tanto do ponto de vista do aluno avaliado quanto da coordenação. As lições aprendidas são descritas ao final, destacando a ação necessária do coordenador, uma recomendação de configuração de compartilhamento da planilha on-line para evitar perdas de informação e os cuidados necessários na integração com a pós-graduação.

Palavras-chave: Projeto Final de Curso de Graduação. Processo on-line. Trabalho de Conclusão de Curso. BPMN. Pós-Graduação.

Autores

Andrezza de Fátima Leal Machado, UNIFEI, andrezza@unifei.edu.br

Brenda de Queiroz Viana, UNIFEI, d2021100665@unifei.edu.br

Juliana Helena Daroz Gaudencio, UNIFEI, juliana.gaudencio@unifei.edu.br

Carlos Eduardo Sanches da Silva, UNIFEI, sanches@unifei.edu.br

Resumo

O Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UNIFEI, campus Itajubá/MG, visa, sobretudo, formar pesquisadores que atuem nas organizações como agentes responsáveis por mudanças tecnológicas nas áreas de gestão de sistemas produtivos. Tendo como demanda a ficha de avaliação da CAPES estabelecida pela Engenharia III, que avalia o Plano Estratégico, foi elaborada uma sistemática fundamentada na abordagem clássica e na gestão por competências. O Plano Estratégico (PE) encontra-se alinhado ao Plano de desenvolvimento Institucional (PDI) da UNIFEI, sendo o mesmo o resultado do planejamento estratégico. A responsabilidade da elaboração do PE foi de uma comissão de quatro docentes do PPGEP, que coletaram dados secundários (relatório Sucupira, currículo Lattes e base Scopus), organizaram estes dados para posterior análise por meio de entrevistas semiestruturadas com os docentes do Programa. Foram revistas a missão e a visão do PPGEP. Os dados coletados foram agrupados por meio da matriz SWOT. As principais metas foram: (1) Elevar a nota do PPGEP ao final do quadriênio (2017 – 2020) de 4 para 5; (2) Elevar a porcentagem de discentes ingressantes no programa com formação em IES de demais regiões do país; (3) Manter a quantidade de bolsas de mestrado e doutorado ofertadas no programa; e (4) Manter o foco na inserção local e regional do PPGEP. Com o objetivo de atingir as metas propostas, as competências dos docentes e das linhas de pesquisa do PPGEP foram definidas juntamente com as estratégias a serem seguidas. Como resultados, têm-se: a elevação da nota do Programa de 4 para 5; o aumento na quantidade de bolsas de mestrado e doutorado; grande parte das teses e dissertações estão sendo direcionadas para que seus produtos tenham impactos locais e regionais. Com o reajuste do valor das bolsas espera-se elevar o ingresso de discentes oriundos de demais regiões do país.

Palavras-chave: Planejamento Estratégico, Programa de Pós-graduação, Competências.

Autores

Flávio Henrique Batista de Souza, Centro Universitário De Belo Horizonte

UNIBH, flabasouza@yahoo.com.br

Vladimir Alexei Rodrigues Rocha, Centro Universitário De Belo Horizonte

UNIBH, vla.alexei@gmail.com,

Luiz Melk de Carvalho, Centro Universitário De Belo Horizonte UNIBH,

luizmelk22@hotmail.com

Renata Duarte Mellim, Centro Universitário De Belo Horizonte UNIBH,

renatamellim16@gmail.com

Diva de Souza e Silva Rodrigues, Centro Universitário De Belo Horizonte

UNIBH, divasouz@gmail.com

Bráulio Roberto Gomes Marinho Couto, Centro Universitário De Belo Horizonte

UNIBH, coutobraulio@hotmail.com

Resumo

Como trazer um objetivo de superação ao discente de engenharia de produção, durante a execução do trabalho de conclusão de curso? Em um cenário com situações intoleráveis (como o serviço de venda de trabalhos prontos) e desafiadoras (como a disponibilidade de ferramentas como Chat GPT), uma proposta de potencialização da qualidade dos trabalhos finais dos discentes trouxeram otimizações de escrita e resultados. Tal metodologia resultou em 48 publicações (nacionais e internacionais) de mais de 79 alunos do curso de engenharia de produção (e outros cursos) além de uma mentalidade diferenciada sobre a produção de uma pesquisa acadêmica no Brasil e mais 5 países.

Palavras-chave: Trabalho de Conclusão de Curso, Publicações Científicas, Metodologia Científica.

Autores

Luciana Hazin Alencar, PPGEP-UFPE, Luciana.alencar@ufpe.br
Lucas Antunes Oliveira, UFPE, lucas.oliveira@ufpe.br
Ana Paula Cabral Seixas Costa, PPGEP-UFPE, apcabral@ufpe.br

Resumo

O relato da experiência relacionada à trajetória do PPGEP-UFPE narra os caminhos percorridos pelo PPGEP-UFPE desde o início de Engenharia de Produção na UFPE, sendo feito em dois momentos claramente distintos: expondo a criação do Programa de Pós-Graduação e, em seguida, de tudo que foi criado a partir dele. São evidenciados ao longo do texto a qualidade na formação de recursos humanos e o impacto das pesquisas desenvolvidas, que conduziram ao reconhecimento internacional. Mais que descrever os acontecimentos importantes que marcaram a trajetória do PPGEP-UFPE como conquistas e legados, é apresentado a importância do trabalho em equipe e de uma liderança efetiva em prol de um objetivo maior. Em todo esse caminho foi fundamental, como fica evidente no texto, a figura de um líder, com visão inovadora e uma equipe dedicada e motivada por diferentes razões. Equipe que desenvolveu sua capacidade de liderar e segue em frente com liderança própria. O relato não apresenta uma receita de sucesso, mas demonstrações de como o planejamento e a perseverança podem ser recompensadores. Que o êxito alcançado pelo PPGEP-UFPE seja principalmente inspirador.

Palavras-chave: PPGEP-UFPE, trajetória em 25 anos, trabalho em equipe.

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Evento a ser realizado em plataforma online
dia 23 e 24 de Maio de 2024.
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